quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

PONTE INTERNACIONAL DA AMIZADE: Brasil – Paraguai

Ponte Internacional da Amizade
Depois de “remendar” o vidro quebrado do celular, ainda no comercio no centro de Foz do Iguaçu, pegamos o carro e fomos em direção a Ponte da Amizadeao Paraguai.

Ela é considerada um ponto turístico de Foz do Iguaçu pela sua importância histórica (apesar de não ser tão antiga assim), e é claro, a importância econômica que fez a sua fama, principalmente na década de 90, com milhares e milhares de brasileiros indo e vindo todos os dias de Ciudad Del Este com compras e mais compras livres de impostos.

Inclusive a cidade paraguaia do outro lado da ponte, Ciudad Del Este, teve sua fundação “decretada” após a assinatura do acordo de construção desta ponte entre Brasil e Paraguai.

Acordo assinado em 1956, Ciudad DelEste criada em 1957 (mas não com este nome. Ela teve outros dois antes deste) e a Ponte Internacional da Amizade inaugurada em 1962.

Se você quiser ir até Assunción, a capital do Paraguai, é só atravessar esta ponte e seguir viagem.

Mas se você, assim como nós, não confia muito em atravessar para o Paraguai de carro, o melhor é deixa-lo em algum dos inúmeros estacionamentos que tem do lado brasileiro e atravessar a pé.

Para isso, é preciso ter cuidado quando você chega perto da aduana, pois só existe um pequeno retorno a esquerda. Se perder essa passagem e seguir com o carro, nem sei o que acontece já que é exigido um documento de seguro para autos chamado “carta verde”.
(foto Google Maps)
Bem, quanto a exigência deste ou de outros documentos, algumas pessoas que trabalham lá em Ciudad Del Este, comentaram conosco que não existe constância quanto a isso e nem quanto a fiscalização de mercadorias. Falaram que só às vezes eles estão mais vigilantes e criteriosos inclusive com pedestres.

Realmente, no lado paraguaio não vimos muita fiscalização, já do lado brasileiro percebemos que eles são mais atentos.

Mas de qualquer forma, eu sou da opinião que é melhor sempre fazer tudo certinho. Para quê dar sopa para o azar, certo? Para quê ariscar estragar um passeio por algo tão bobo?

Nem tínhamos feito a tal carta verde, e como eu disse, meu marido tem receio de cruzar fronteiras com o carro. Então, deixamos em um estacionamento que cobrou a diária de R$ 20,00, com o direito de você poder sair e voltar quantas vezes quiser usando o mesmo tiquet.

Aduana no Brasil sentido Paraguai
Aduana na volta ao Brasil. Com muito movimento!
A aduana no Brasil é parecida com a do Paraguai, pelo menos fisicamente. Se bem que do lado brasileiro ela é o dobro do tamanho. Com um trecho para ida ao Paraguai (este da foto) e outro do mesmo tamanho para quem vem de lá. 
Aduana no lado paraguaio da Ponte da Amizade

Os carros e motos passam por guaritas tipo as de pedágio, tanto para ir quanto para vir, e os pedestres em calçadas nas laterais da ponte.

Para quem não sabe, aduana é sinônimo de alfandega, ou seja, o lugar onde você tem que prestar contas do que está levando para fora do seu país, assim como o que você traz de um país estrangeiro.
Cachorrinho fofo na Ponte da Amizade
Passamos pela aduana sem ninguém se quer olhar para nós (nem o cachorro da foto..hahaha), as duas vezes que atravessamos para ir e só na última volta, já no Brasil, quando eu estava com uma sacola foi que olharam. Não tenho certeza, mas acho que o limite de mercadorias que se pode trazer de lá é U$300,00 e meu tablet foi beeemmm menos que isso..rs.
Grades na Ponte da Amizade
Bem...Seguimos a pé pela ponte. Pegamos sol e chuva nas duas idas e nas duas vindas.
Ponte da Amizade sentido Ciudad Del Este - Paraguai
O transito é incrivelmente intenso! Tanto de carros, caminhões e ônibus como o de pedestres. Existe até o sentido obrigatório para pedestres igual ao dos carros (mas muitos não respeitam, e ficam se trombando com aquelas sacolas enormes).
Volta para o Brasil. Ponte da Amizade sentido Foz do Iguaçu - BR

A proteção original da ponte é (como você pode ver na foto) essa mureta baixa de concreto.

Lembro de, um tempo atrás, ter ouvido notícias de que alguns sacoleiros jogavam suas mercadorias no rio, para mais adiante serem recolhidas por outra pessoa que ficava na margem e assim evitar a fiscalização. 
Rio Paraná visto da Ponte da Amizade

Meu marido e eu não conseguimos evitar o comentário de que, um “espírito suicida” faria um estrago se jogando no rio de lá de cima...Sei lá se isso nunca aconteceu...Com tanto movimento, uma grade tão baixa em 42 anos de existência da ponte? É bem provável, não?

Ui!!..rs...Deu até um arrepio agora...Que assunto macabro! Melhor mudar o rumo dessa prosa..rs. Já sei! Vamos falar um pouco de Ciudad Del Este.





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